Alunos do centro Louis Braille em palestra no auditório F:Gustavo Bezerra |
A equipe de educação ambiental fez algumas ações para facilitar o entendimento dos alunos deste centro. A palestra sobre a história da unidade de conservação Mata de Santa Genebra contou com um mapa desenhado em auto relevo da floresta urbana. Além de alguns animais empalhados novos que os deficientes visuais puderam tocar e sentir, aproximando os interessados com a natureza próxima a região urbana.
O monitor Rodrigo do Prado cita o trabalho de retaguarda feito pela Fundação para receber este público diferenciado, ‘’A preparação para atender este público começou diferente do tradicional. Nós da educação ambiental trabalhamos mais para poder passar a nossa mensagem para eles. Todos se mostraram muito interessados e fizeram várias perguntas durante a palestra’’, afirma.
A primeira visita do centro foi em 1999 F: Gustavo Bezerra |
O deficiente visual Ivailton deSouza, de 19 anos, agradece o centro cultural pela transformação em sua vida em pouco mais de um ano no Louis Braille, ‘’Mudei bastante de comportamento depois que eu conheci o centro. Eu aprendi a andar sozinho pela cidade e até acozinhar. Considero isso uma conquista pessoal’’, diz.
A assistente social Cristina Palma, fala a respeito das atividades do centro cultural e as perspectivas de promover esses alunos no mercado de trabalho, ``Nós temos aulas de espanhol, artesanato, informática e até de dança. Mas o nosso foco é a inclusão social. Buscamos preparará-los para se encaixarem em um emprego. A área quemais contrata deficientes visuais é o de operador de telemarketing’’, explica.
O Centro Cultural Louis Braille existe há 40 anos em Campinas e atende 120 deficientes visuais apenas no período da manhã, das 8h até ao 12h. O telefone para contato é o 3255-0764 ou pelo email cristinapalma16@gmail.com.
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